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Você é um cuidador de idoso sensível?
Aliás, é até esperado que o cuidador seja uma pessoa sensível aos sentimentos, vontades e desejos do seu familiar doente. Além disso, será preciso lidar com as opiniões e sugestões que vem dos outros familiares e da equipe de saúde que acompanha o paciente, orquestrando as orientações e sugestões para um melhor cuidado do paciente.
Mas e quando o cuidador de idoso não está bem para organizar todas essas informações e prestar um bom cuidado ao seu familiar?
São os momentos de fragilidade do cuidador e uma das situações em que isso pode acontecer é quando o cuidador se dá conta de que aquele movimento todo em sua casa, aquela confusão toda só terá fim quando o paciente falecer.
Isso lhe traz muita dor e já falamos um pouco sobre isso no artigo em que eu faço uma reflexão sobre como lidar com o luto em vida.
Outro momento de fragilidade do cuidador é quando tudo anda bem e de repente, aquela rotina de cuidados é quebrada por uma gripe, por exemplo.
Já vira pneumonia, hospitaliza, exames, medicações, problemas financeiros…Toda aquela rotina de cuidados muito bem estabelecida se quebra da noite pro dia e ao cuidador resta apenas recolher os cacos e tentar dar conta do cuidado do jeito que for possível.
Muitas vezes o cuidador de idoso não tem tempo de se adaptar às mudanças e fica igual barata tonta de um lado pro outro. Muitas vezes é só um momento agudo de desordem e a rotina anterior será restabelecida.
Mas se o cuidador não tiver clareza do momento em que deve cuidar de si e dos outros papéis que tem, como mãe e esposa, por exemplo, ele se perderá neste cuidado.
É importante estar fortalecido e ter clareza de seu papel para poder dar conta desta desordem.
“Mas momentos de fragilidade são normais! O cuidador sente-se culpado por não dar conta de algumas coisas, mas nem sempre é possível. Cuidar é uma coisa muito difícil!”
E só tem um jeito de lidar com essas coisas:
Falando sobre elas. Falar ajuda a pensar naquela situação que estamos passando. Nos ajuda a refletir, se organizar e pedir ajuda, se necessário for.
Não é preciso morrer com a angústia de achar que é necessário dar conta de tudo.
Nem sempre é possível dar conta de tudo. A doença, por exemplo, seguirá o seu curso, independentemente do cuidado prestado e da vontade do cuidador.
Lembre-se: momentos de desordem são normais e compreensíveis.
E você? Já passou ou passa por momentos de desordem e fragilidade?
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Nos vemos nos próximos posts! Até mais! 😉
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OLa…boa tarde!!
Gostaria de uma sugestão, estou pensando em fazer um curso de cuidadora, para trabalhar ou ate mesmo para obter instruções, informações para conhecimento pessoal mesmo. Você devida as propostas para este tipo de curso ser devasto, você aconselha algum curso renomeado para tal ? Alguns são gratuitos e outros pagos mas e bom ter uma opinião de quem já esta dentro do assunto assim como você.
Grata,
Debora Nemes
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Olá, Debora! Não sei em que cidade vc está, mas aqui em São Paulo dois cursos de referência são o do Senac e o da Cruz Vermelha. Mas sei que existem outras insituições/cursos tão bons e sérios quanto esses. Como é uma área em que deve sempre estar estudando, vc poderia iniciar por um curso gratuito e depois ir se aprofundando. O que acha? Forte Abraço
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Oi Soraia eu fiz meu curso de 440.horas horas gratuito pelo d.bosco o certificado e do pronatec e senac foi 6 meses
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Olá, Maria! Obrigada pelo comentário e por estar aqui conosco compartilhando cuidado. Abraço
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Olá Boa noite sim já passei por isso e não é fácil!
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Oi, Sandra! Cuidar é uma das tarefas mais difíceis, né? Mas que bom ter vc aqui conosco. Obrigada pelo seu comentário! Abraços
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Como cuidadora na fundação que trabalho e como cuidadora do meu filho c distrofia muscular tipo becker já passei por momentos assim . hoje somente em casa PK todo o cuidado é feito por mim..Trabalho plantões noturnos 12×36, cuido ou tento cuidar da casa e outros afins mas nem sempre consigo fazer tudo fica a sensação de insucesso.
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Oi, Luci! Cuidar é uma das tarefas mais difíceis. Imagina além disso trabalhar e ter que dar conta da casa, tudo sozinha! Imagino a sua correria. Não se sinta assim. Sinta-se humana. Nem sempre podemos tudo e devemos estabelecer prioridades. Obrigada por estar aqui conosco e pelo seu comentário! Forte abraço
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Cuido de minha mãe há alguns anos, mas há um ano estou desepregada. Ela já está acamada há mais de dois anos. As vezes me sinto muito cansada, não posso contar com muita ajuda, somos dez irmãos mas só tenho ajuda de duas irmãs. Não sei o que é dormir uma noite inteira há algum tempo, pois tenho que vira lá de três em três horas. Mas só peço a Deus saúde, paciência pra passar por tudo isso é poder cuidar dela bem.
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Gostaria para me aprofundar mais nos cursos vou até fazer um.curso paliativo vc acha que vale a pena obrigada
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Olá, Maria da Penha! Eu penso que estudar sempre vale a pena sim. Conhecimento nunca é perdido. 🙂
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voce contou meus ultimos dias como cuidadora de uma senhorinha. minha mae ficou muito mal e eu pedi ajuda aos familiares da senhorinha e fui para o hospital cuidar da minha preciosa e unica mãe. mas quando voltei eles descontaram os dias faltados mesmo com a apresentação de atestado de acompanhante porque minha mae tinha 72 anos e mais o atestado de óbito. me disserem que como não sou registrada não tenho direito a nada nem mesmo as ferias. nunca faltei um só dia, trabalhei todos os feriados ate natal, nunca recebium centavo a mais por isso. a senhorinha já me amava , engordou, passou a se alinentar melhor, ficou forte de mais…
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Sonya, são situações difíceis, né? Obrigada por dividir conosco. Forte abraço